Sou
um sportinguista assumido. Sem medos, rodeios, fanático e com muita adrenalina
sempre que o Sporting joga. Consigo vibrar com cada golo marcado e sofrer com
cada derrota. Durmo melhor se ganhamos e nunca gostei do acordar após uma
derrota. Discuto, argumento e tenho sempre uma palavra para acender uma
conversa com todos os meus amigos benfiquistas e portistas. Sou irracional por
vezes. Estúpido muitas vezes. Mas sou eu...na minha pequenez de adepto
fervoroso. E sou pai. De dois sportinguistas. Que o são, e muito, pelo que o
pai é . Orgulho-me disso. Deve ser triste ser como eu e ter filhos de outro
clube que não este. Conheço algumas derrotas paternais neste domínio e consigo
entender essas dores. Mas filhos são filhos.
Até
posso na minha pequenez dizer alarvidades como “dormem num anexo se forem
lampiões” ou algo pior. Já o disse. Mas ficou na pequenez da minha sala e do
meu grupo de amigos. E acho que os meus próprios filhos têm noção da estupidez
que encerra qualquer declaração deste género. O futebol é assim e faz isto.
Agora
se eu fosse uma figura pública, por muito odiada ou amada, consensual ou
ignorada, não teria qualquer problema em revelar a minha profunda admiração
clubística, mas teria, necessariamente, alguma contenção. Deixar a pequenez da
minha sala, onde as minhas enormidades ficam para os presentes, para extravasar
publicamente idiotices de fervoroso adepto idiota envolvendo, ainda por cima,
uma orientação dos meus filhos estaria para além do limite do razoável ou da
piada ingénua.
Ricardo
Araújo Pereira, o eterno Gato Fedorento que tanto admiro, passou de fedorento a
estúpido com uma declaração infeliz. Afirmar publicamente, ainda para mais numa
cerimónia de entrega de prémios de uma associação homossexual, que preferia que
as suas filhas fossem lésbicas do que do Sporting é entrar num domínio de profunda
imbecilidade. E Ricardo até gosta de parecer inteligente. Tem a mania que
conhece muitos autores e cita frequentemente uns quantos. Tem a mania que é
político e que basta dizer umas graçolas a criticar tudo o que os políticos
fazem para se parecer mais culto, erudito, informado e atento. Pois a mim
parece-me que tanta leitura o confundiu e tantos livros o deixaram baralhado
sobre regras básicas do que a popularidade encerra enquanto termo. A
amplificação tem destas coisas e Ricardo deixou-se levar, como um miúdo de
escola ingénuo, para um terreno complicado.
Perdoamos
tudo a um humorista? Sim, claro. Mas nem tudo o que tem graça é engraçado e a
fronteira de fedorento para estúpido também é ténue. Que aterrou do lado de lá,
aterrou. Continuarei a ouvi-lo ou a vê-lo no seu território natural de humorista?
Sim. Não deixou de ser excelente e um dos melhores na sua área, por muito que
entenda que a sua melhor fase já passou. Que deixarei de o ouvir fora disso?
Claro. É só um imbecil...
Esse comentário do Gato fez dele um expert em matérias e assuntos podres, fedorentos e mal cheirosos e tem algo que me incomoda faz algum tempo e que acredito ele me possa dizer:
ResponderEliminarSe peidar muito fedido significa algo?
Ultimamente um colega de trabalho está sempre a soltar varias bombas que ninguém consegue aguentar... será que o Sr. Gato Fedorento e agora Imbecil, sabe se
peido muito fedido significa alguma coisa... tipo... falta de alguma vitamina ou excesso de vitamina... má digestão da alimentação.. ou no intestino.. sabe?
Por favor não seja imbecil, Sr. Gato e diga lá de que raça é feito um peido fedorento... de certeza que já leu algum livro sobre isso...