sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um vício chamado Timewarp

Quem vê televisão hoje e é obrigado a seguir a grelha de programação que os canais generalistas têm para oferecer ou estupidifica em três tempos ou, ao fim de 1 ano, vai acabar por chegar à conclusão de que deu o seu tempo por muito mal gasto. Qualquer alien que aterrasse neste país e visse o tipo de programação oferecido aos terráqueos, pensaria que somos um bando de mentecaptos, socialmente incapazes e com um gigante atraso civilizacional. 



Valha-nos a oferta de cabo para aliviar a dose de idiotice. E aqui, a oferta é muita e variada. Tanta que não é possível seguir tudo ao mesmo tempo de entre séries, filmes, documentários, desporto, música. Com maior ou menor qualidade, há oferta para todos os gostos e podemos descansar o nosso cérebro da revolta constante em que se encontra sempre que aterra num dos canais generalistas.

Perante tanta oferta, não fossem tecnologias como o Timewarp da ZON e a coisa ficava impossível. Seguir uma série pode ser um martírio não fosse a possibilidade de gravar ou rever um episódio perdido, porque a vida não é só televisão e convém ter outras coisas para fazer. 

Para a geração que hoje tem entre 10 e 15 anos, um mundo sem Timewarp não é compreensível. O YouTube já é um Timewarp mas sem grande definição. Os miúdos de hoje querem lá saber o que vai dar e a que horas. Se perderam vêem no YouTube, mesmo com fraca qualidade. Perder um episódio do que quer que seja, para eles, não faz sentido, como não faz sentido um telefone com uma roda giratória para marcar números.

Mas para nós, o Timewarp é uma tábua de salvação. E qualquer tecnologia, simples, intuitiva e precisa, pode ser mesmo a Next Best Thing para quem ainda quer ver alguma cosa na televisão para além de babuínos disfarçados de seres humanos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sara Sampaio - GQ Janeiro de 2013

Sara Sampaio continua em grande. A produção que acaba de realizar para a GQ de Janeiro é prova disso mesmo. Uma modelo de topo, uma mulher lindíssima que só espero não acabe enrolada com um bimbo qualquer jogador da bola ou afim. Mereces melhor Sara...Gajos com bonés e afins é que não!










sábado, 19 de janeiro de 2013

Kevin Bacon em Bacon

Há coisas parvas. E depois há coisas demasiado parvas. O artista Jason Mecier dedica-se a retratar figuras públicas recorrendo a alimentos. Claro que temos o Kevin BACON, mas também temos a Condoleeza RICE ou o MEAT Romney. Estupidez...



Axe Apollo Space Academy



Para promover a nova fragrância Apollo, a Axe decidiu lançar uma campanha que irá premiar 22 jovens de 60 países com uma viagem ao espaço. Depois de Felix Baumgartner ter decidido saltar da estratosfera em queda livre, numa missão patrocinada pela Red Bull, a Axe, com o apoio da agência espacial internacional, cria a Axe Apollo Space Academy, sob o mote de que não há maior herói do que um astronauta.

Até 3 de Fevereiro, todos os inetressados deverão visitar o site especialmente criado para a campanha, em www.axeapollo.com, criar o seu perfil de astronauta e dizer ao mundo porque merecem esta oportunidade. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lance Armstrong



Lance Armstrong acaba de se auto-flagelar no mais inacreditável acto de mea culpa da história do desporto mundial. Não sou grande admirador de ciclismo e sempre achei sobre-humano o esforço a que os ciclistas se submetem no decurso da Volta à França. Vencedor de 7 edições da prova numa demonstração única de força, vontade e determinação (principalmente depois de derrotar um cancro nos testículos), Lance admite agora que apenas alcançou este feito graças ao uso continuado de substâncias proibidas. Ganhar a qualquer custo passou a ser a sua obessessão.

Mas Armstrong acaba por pôr em causa toda a indústria do ciclismo, embora procure desculpar alguns agentes que privaram com ele no decurso desta gigantesca fraude, sejam médicos ou colegas de equipa. Mas todos foram coniventes e participaram directa ou indirectamente num logro de proporções históricas. Não é desculpável e é só triste. 

O americano acaba por ficar na história pelas piores razões quando tinha tudo para ser um herói dos tempos modernos e um exemplo para todos. 


Kathleen Krueger



E pronto...está desfeita a novela em torno do próximo clube a ser orientado por Pep Guardiola. Depois de meses de especulação, o jovem treinador catalão que brilhou ao comando do Barcelona, aceitou o desafio do Bayern de Munique e eis que arranca para a Alemanha no próximo ano.

Mas o que terá pesado na decisão de Pep? O plantel do Bayern? A competitividade do campeonato alemão? Os níveis de assistência média por jogo? A extensa visibilidade que a Bundesliga obtém fora das fronteiras germânicas? Ou terá Kathleen Krueger tido um papel fundamental nesta escolha?

Antes de se pronunciar sobre jogadores, Pep apressou-se a dizer que conta com a actual adjunta de Jupp Heynckes na sua equipa técnica. Esta parece-me ser a primeira mensagem de Guardiola para o balneário. Descansou os jogadores e manteve a pressão em Kathleen. Afinal, a jovem de 27 anos tem um papel fundamental no balneário na motivação dos jogadores e Guardiola não quer perder essa dose extra de confiança que Kathleen está em condições únicas de proporcionar. 

Eu percebo que a Erica Fontes não esteja disponível, agora que alcançou o estrelato mundial, para ajudar o Jesualdo Ferreira no balneário do Sporting. Mas que era bem-vinda, era...

Erica Fontes



Para um país à beira-mar plantado, de brandos costumes, conservador e com um forte legado histórico, ter uma actriz premiada a nível mundial devia ser motivo de orgulho e regozijo. Mas Erica Fontes não teve direito a transmissão em directo da sua cerimónia de coroação como Melhor Actriz Pornográfica Internacional nos recentes prémios XBIZ, os óscares da pornografia, atribuídos desde 2003 e que, pela primeira vez, premeiam uma portuguesa. 

A recente gala da FIFA, onde Cristiano Ronaldo e José Mourinho foram derrotados por Messi e Vicente del Bosque, respectivamente, teve direito a transmissão em directo pela TVI24, com comentadores em estúdio a atrapalhar a cerimónia com constantes comentários imbecis e conversas paralelas sem o mínimo interesse. E não ganhámos nada...

Espero que esta gala consiga ter um outro destaque em Portugal. Erica está de parabéns e, embora tenha dito o óbvio na entrevista de coroação, ao afirmar "vou continuar a trabalhar no duro", o que, convenhamos, são ossos do ofício, apresenta um discurso coerente para uma jovem de 21 anos que já leva mais de 100 produções pornográficas dos mais conceituados estúdios a nível mundial.

Portugal está de parabéns e Erica acaba por ser um exemplo real de que é possível, em tempos de desafios para todos, exceder expectativas e brilhar, seja qual for a indústria ou a profissão que abraçamos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Les Misérables

Quem me conhece minimamente, sabe que eu estaria na estreia da adaptação para cinema do musical Les Misérables de Claude-Michel Schonberg. E assim foi. Bilhetes comprados na véspera para não haver azares e, à hora marcada, lá estava eu. Sem que isso afecte minimamente a minha heterossexualidade, admito o mais publicamente possível que sou um enorme fã de Les Misérables. 



Conheço a obra quase desde a sua origem, na versão inglesa. Tenho o Complete Symphonic Recording que mandei vir dos EUA. Conheço todas as músicas de as ter ouvido vezes sem conta. Por tudo isto, reconheço que as minhas expectativas eram bem altas para este filme. Do elenco seleccionado, Hugh Jackman, Amanda Seyfried e Anne Hathaway pareciam escolhas seguras. Russel Crowe, um risco. Desconhecia Eddie Redmayne e Samantha Barks escolhidos para duas personagens fundamentais no segundo acto. Quanto a Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter pareciam tiros certeiros para as personagens mais caricatas do enredo. 

Antes de me debruçar sobre o que achei do filme, começo por mandar os senhores do Cascais Shopping para o centro da Terra, bem para o núcleo, onde deve estar quente o suficiente para acordá-los. Passa na cabeça de alguém por um musical numa sala só com som nas colunas da frente e com um ecrã de merda! A sala 3, quanto muito, deve dar para ver um filme qualquer de autor onde não interessa muito a qualidade do que se ouve nem é preciso ver numa dimensão demasido grande uma parede branca com um relógio a tiquetar durante 5 minutos enquanto um narrador fala de uma desventura qualquer. Ide pró...meus amigos!

Agora sobre o filme. Se bem que a qualidade do som me tenha estragado um pouco a experiência, confesso que achei a produção muito boa. Aliás o Cameron Mackintosh não costuma brincar. Para quem não sabe é só o mesmo produtor do Fantasma da Ópera. Tudo dito. Quanto aos actores, tudo perfeito com excepção do Russel Crowe. Javert não é uma personagem fácil. O seu grande momento, Stars, exige muito mais do que o que Crowe consegue dar. Previsível. Hugh Jackman muito bem com um momento alto em Bring Him Home. Anne Hathaway defende bem Fantine, uma personagem chave carregada de drama, embore o I Dreamed A Dream pudesse ter outro enquadramento de realização que não só a cara dela em grande plano em profundo sofrimento. Amanda Seyfried brilhante e não se percebe porque é que o disco da banda sonora não tem o seu solo do In My Life. Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter muito bem no Master Of The House. Por fim,as duas grande surpresas Eddie Redmayne e Samantha Barks. O primeiro defende Marius brilhantemente. Empty Chairs At Empty Tables acaba por ser um dos grandes momentos do filme, juntamente com On My Own de Samantha Barks. Duas interpretações de topo.

Por fim, apenas uma ou duas notas. Entrar numa sala de cinema para ver Les Misérables sem saber que se trata de um musical é só triste. Mas as modas têm destas coisas. Também percebo que para quem nunca ouviu o musical, o primeio acto não é fácil, embora fundamental para se conhecer a história. Schonberg decidiu guardar os grandes momentos para o segundo acto. Agora criticar o filme porque tem música a mais é para além de besta! Os críticos de cinema conseguem ser uns autênticos animais e demonstrar uma profunda incoerência quanto criticam uma obra para a qual não têm capacidade de análise. A abstinência aqui seria uma escolha mais prudente ao invés de cair no ridículo. Esperemos que os senhores da Academia tenham outra opinião.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Santo Patrocínio

Ora portanto, isto hoje começa-se com um "bom ano cheio de coisas boas, ou menos boas mas que dêem jeito"!
São estes os meus votos e sim são curtos e ainda bem, porque até me parece mal vir para aqui desejar um bom 2013 com grande pompa e circunstância quando já toda a gente nos avisou o que aí vem...

Posto os votos, vamos lá voltar ao que interessa:



Vem aí o Dakar, essa grande prova que já foi em tempos para destemidos e que agora é mais como um bonito passeio pela costa sul-americana. Já me estou a desviar do assunto e não pode ser - apesar de tudo continua a ser uma grande prova à qual há que reconhecer mérito.

Sei, porque já tive a sorte de trabalhar na organização de um dos Lisboa-Dakar, que, precisamente por ser uma prova tão prestigiante, a entrada nesta corrida é coisa para levar todos os trocos lá de casa, mesmo os que estão escondidos debaixo do colchão, e ainda o outro olho. Os pretendentes a piloto de um Dakar passam literalmente todo o ano a dobrarem-se e desdobrarem-se à procura de um patrocínio que lhes permita concretizar este sonho. Só assim se percebe o porquê de uma mulher percorrer o deserto inteiro com um enorme camião cor de laranja, que se vê da lua, completamente decorado com um medicamento para as dores menstruais.
Para além do "bilhete" de entrada há ainda que angariar dinheiro para artilhar o veículo o providenciar tudo o que for possível. De vez em quando há surpresas mas por norma ganha, naturalmente, aquele que estiver mais preparado a este nível. E como em tudo, a criatividade nestas angariações tem sempre um enorme peso para o sucesso desta "prova" antes da prova.

Vai daí que temos um senhor piloto francês, de seu nome Hugo Payen, que, pelo segundo ano consecutivo, se está a socorrer da indústria pornográfica para conseguir assegurar o melhor lugar possível nesta épica corrida.

Depois de no ano passado ter contado com o apoio da actriz russa Anna Polina, orgulhosa detentora do título de maior Aventureira por já ter tido relações sexuais com mais de dois mil homens, e após ter obtido um espectacular 60º lugar, o afortunado Sr. Hugo Payen resolveu mudar de musa e apostar noutro patrocínio.

Para esta edição de 2013 Hugo Payen recebeu uma maozinha da actriz Claire Castel, personagem principal em obras primas como "Comment je suis devenue une putain", "Fuck VIP Stars" ou "Mademoiselle de Paris", entre vários outros.





A moça conseguiu a valente proeza de juntar mais de 20 mil euros para o seu compatriota e em contrapartida apenas exigiu o que qualquer patrocinador exige: decorar o veículo.
Sendo assim, o Sr. Hugo Payen não só irá poder juntar-se aos outros pilotos já no próximo sábado como ainda terá o privilégio de participar na corrida com o número 69 (what else?!) numa Yamaha que tem a jovem Claire estampada dos dois lados.



Pessoalmente acho que o jovem fez aqui um claro downgrade mas mesmo assim é bem capaz de ir longe nesta corrida, nem que mais não seja pela possível distracção que irá, de certeza, causar nos outros condutores.

Vamo' simbora Hugo Payen, estou contigo homem!
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