Eu não quero falar de política neste blog, embora muito me apeteça...principalmente com a quantidade de pérolas com que os políticos nos têm brindado nos últimos tempos. Mas vou abrir uma pequena excepção para a Catarina Martins. E porque não podia gostar mais dela!
A Catarina Martins é coordenadora (acho que é assim que os trotskistas chamam aos líderes partidários para não parecer muito presunçoso) do Bloco de Esquerda. E, embora seja uma fera, sempre pronta a rosnar, tem um ar que me apetece abraçá-la e acalmá-la....pronto Catarina, já passou! Esta mulher intimida-me mas é um doce ao mesmo tempo. Também é pródiga na adjectivação, apanágio de qualquer político de esquerda e que sempre me fez estar pregado aos discursos do PCP, principalmente daquele parlamentar alentejano que tem um sotaque mesmo carregado, João qualquer coisa.
E tenho a certeza que a Catarina, no meio daquelas reuniões do comité central (acho que também chamam assim aos encontros que têm entre eles desde que numa sala) não se importa de se voluntariar para enrolar mais uns charritos quando já está tudo passado. Porque ela não é disso...
Se um dia o Bloco ganhasse as eleições, gostava que a Catarina fosse ministra das finanças para distribuir subsídios à parva para que não fizéssemos mais nada na vida que não acampar no Inatel! Vou torcer por isso...
Estava a brincar!!
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Servidores de Música
Vou ter que me debruçar sobre um tema que me é particularmente sensível e que irrita muita gente. Mas como me irrita mais a mim, vou ter que escrever sobre isso. Esta crescente moda de colocar DJs em palcos principais de festivais de música é um ultraje. Não consigo compreender que se coloque no mesmo palco, sob as mesmas luzes, músicos e programadores informáticos, instrumentos musicais e servidores IBM. Se há uma coisa que ainda prezo é a formação musical de músicos...
Dizem que sou retrógrado e que não acompanho a evolução da música e que estou ausente das novas tendências. Claramente não estou. Da mesma maneira que não acredito na rendição da música ao R&B manhoso que importamos em barda dos EUA feito pelos mesmos produtores para 100 artistas diferentes. Há musica para além disso, por muito que me queiram convencer do contrário...
Equiparar um DJ a um músico é como comparar o meu querido amigo Sr. Joaquim, que faz maravilhas com a sua trincha sempre que quero redecorar a minha sala, com a Paula Rego. Ambos pintam...mas não é a mesma coisa. São os dois pintores. Mas acho que não estaria disposto a assistir a uma exposição do Sr. Joaquim por muito boa combinação de tintas que faça, ou por muito bem misturar CIN com Robbialac. E se o Sr. Joaquim fizesse uma exposição, decerto que a comunidade de artistas plásticos se insurgiria contra o facto, alegando que é a destruição da arte, só porque o Sr, Joaquim nunca passou perto da Faculdade de Belas Artes. Gostaria de ver a mesma atitude na música...
Dizem que sou retrógrado e que não acompanho a evolução da música e que estou ausente das novas tendências. Claramente não estou. Da mesma maneira que não acredito na rendição da música ao R&B manhoso que importamos em barda dos EUA feito pelos mesmos produtores para 100 artistas diferentes. Há musica para além disso, por muito que me queiram convencer do contrário...
Equiparar um DJ a um músico é como comparar o meu querido amigo Sr. Joaquim, que faz maravilhas com a sua trincha sempre que quero redecorar a minha sala, com a Paula Rego. Ambos pintam...mas não é a mesma coisa. São os dois pintores. Mas acho que não estaria disposto a assistir a uma exposição do Sr. Joaquim por muito boa combinação de tintas que faça, ou por muito bem misturar CIN com Robbialac. E se o Sr. Joaquim fizesse uma exposição, decerto que a comunidade de artistas plásticos se insurgiria contra o facto, alegando que é a destruição da arte, só porque o Sr, Joaquim nunca passou perto da Faculdade de Belas Artes. Gostaria de ver a mesma atitude na música...
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