A Globo ocupa um lugar de destaque no imaginário de quem cresceu com apenas dois canais de televisão e em que a produção nacional de novelas era apenas uma miragem. Olhar para a Globo aos olhos de hoje é redutor. Lembro-me da euforia da estreia da nova novela da noite da Globo e, sem ferir a minha heterossexualidade, assumo que o término da anterior e o começo da nova representavam serões de elevada descarga de adrenalina. O jantar quase que passava a buffet para não se perder tempo a pôr e a levantar a mesa. Tudo era perdoado para que não se perdesse, sequer, o genérico. A televisão tinha esse encanto...
A ZON acaba de estrear, em exclusivo, o novo canal Globo. E lá estão as novelas todas e as produções com as quais crescemos. Os actores, as músicas os genéricos. Um revivalismo que assumo com saudade.
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