Ele há fenómenos musicais que por vezes aparecem e proliferam quais cogumelos selvagens, teimando em açambarcar todo o minuto de qualquer programa de rádio!
Há fenómenos destes que são bons, há coisas péssimas e depois aparece o "Gangnam Style" que ninguém percebe se é para levar a sério ou não.
Disseram-me outro dia que toda a letra da música é uma sátira à nova cultura das jovens imberbes sem nada no cérebro tirando roupa, jóias, festas e afins. E a ser verdade poderia até considerar-se louvável não fosse aquela dança que deita logo tudo por água abaixo.
Mas o que acontece é que a música está em todo o lado. E esta coisa dos fenómenos globais embora possa, por vezes, ser irritante não é novidade, nem aparenta ter nada a ver com o título deste post.
O que acontece hoje em dia é que se abriram demasiadas portas com a Internet e com as novas tecnologias. Por outro lado, as crises económicas deixaram muita gente desempregada e sem grande coisa para fazer, o que aliado ao primeiro ponto faz com que haja inúmeras possibilidades para ocupar o tempo.
Tendo isto em conta é fácil perceber porque é que alguém (calculo que americano, embora não possa precisar com exactidão a nacionalidade) haveria de decorar a sua casa com mais de 8.000 lâmpadas sincronizadas ao som de "Gangnam Style".
A verdade é que aconteceu, e aqui está a prova:
Se fosse vizinha destas pessoas penso que talvez não ficasse muito satisfeita com a coisa, mas assim ao longe e em vídeo acho espectacular.
Já para não falar da trabalheira e horas de programação que isto deve ter dado, e só por isso aplaudo o engenhoso autor!
Confesso que esta música se tornou num dos meus pequenos guilty pleasures, não consigo deixar de soltar umas quantas gargalhadas, sem que seja preciso estar a ver o vídeo. Agora que penso nisso, também não preciso de ouvir a música, basta lembrar-me.
Mas ouvir o Psy a cantar o "Gangnam Style" tem outro encanto, tornou-se num ritual de boa disposição e é-me mais fácil suportar o mundo quando cumpro estes pequenos rituais, pelo que o faço de quando em vez e admito-o aqui sem qualquer vergonha.
Ok, com um bocadinho de vergonha mas pouca, vá.
Para dizer a verdade, jamais admitiria isto em voz alta.
No entanto, hei-de aprender aquela dança. Quando tiver tempo.
E, claro que jamais admitiria isto também...
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