Sou um ávido consumidor de cerveja no Verão. Fora da estação, não toco. Ou apenas em ocasiões especiais quando o calor resolve aparecer fora de época, o que está a começar a ficar um hábito, aumentando o meu rácio de consumo anual.
Já com os alemães, a conversa é outra. Niguém deu por isso, mas terminou no passado fim-de-semana a edição deste ano do Oktoberfest. Todos os anos, nesta altura do ano, a região bávara de Munique é literalmente invadida por milhares de homens com uma ânsia enorme de se enfiarem num barril de cerveja e com um desejo ainda maior de serem resgatados por lindas bávaras de seios fartos, capazes de os salvar de morte por afogamento, graças às suas bóias de salvação incorporadas com capacidade de salvar dois alemães de cada vez ou quatro tunisinos.
Os números oficiais da edição deste ano apontam para 6.4 milhões de visitantes que consumiram cerca de 6.9 milhões de litros de cerveja. Dá mais de um litro por visitante...Não é de espantar com estas litradas todas que a organização avance para um número de 4.000 objectos deixados na área dos perdidos e achados.
Não sei se é a minha indiferença ao consumo de cerveja em Outubro que nunca me fez querer visitar o Oktoberfest, mas começo a ficar tentado. Deve ser uma experiência inesquecível emborcar canecas de cerveja à parva, enquanto vemos desfiles de trajes tradicionais bávaros e entramos em festas no chamado Hippodrome do qual não fazemos a mais pequena ideia de como saimos...apenas para acordar ao lado de uma fraulein qualquer a balbuciar umas coisas que não percebemos, enquanto fazemos horas para voltar ao Hippodrome e começar tudo de novo outra vez!
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