Não consigo perceber muito bem qual a intenção do pessoal por detrás da segunda geração da Playboy Portugal. Como também não consigo perceber a contínua ignorância às criticas que lhes são constatemente feitas, número após número. Três edições, três tiros ao lado. E conseguiram que não comprasse a terceira. E a culpa não é da Liliana Campos...
Uma revista como a Playboy exige, no mínimo, um pouco de nudez. Não queremos nada badalhoco tipo Hustler e afins, mas o tradicional nú artistico que já mostrou ao mundo as maravilhas femininas de actrizes, cantoras, desportistas, modelos e personalidades de todos os sectores. Quem conhece a Playboy espera sempre encontrar produções requintadas que mostrem a mulher no seu todo e não um desfile de lingerie em poses muito pouco sensuais. Se a produção da Rita Pereira foi um descalabro, esperava-se que a Dânia Neto recuperasse a dignidade da revista para os níveis que se exige. Mas não...E a Liliana Campos mostrou-nos um acordar a preto e branco completamente amorfo.
A juntar a tudo isto, os contínuos atrasos nas datas de lançamento das edições. A próxima já foi adiada de 23 para 30 de Agosto, depois de termos sido brindados com uma edição de Julho/Agosto que só saíu no início de Agosto.
Já li de tudo em comentários às três edições já editadas. Aliás, a página do facebook deve ser seguida por todos. Sempre que sai uma edição os comentários são do melhor. Aconselho. E há sempre aqueles que procuram detalhar o conceito por detrás da Playboy a ver se os editores percebem. Com mais ou menos conhecimento de causa, lá vão debitando opiniões e sugestões, sempre com o mesmo resultado.
Sou da opinião que Portugal tem matéria prima do melhor para produções que deixem os brasileiros e os americanos a babar. Agora, manter a coisa ao nível de um folheto do Media Markt, dá só vontade de dizer "Eu é que não sou parvo" e não compro mais nenhuma até perceberem que não devem brincar com coisas sérias.
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